quinta-feira, setembro 27, 2007

Autocarros: Zona interdita para se estar em pé

É o regresso de um clássico! As mil e uma histórias dos autocarros.
Mais um dia, mais um dia de movimento, é o quotidiano, as pessoas emigram, como robotizadas. O seu meio de transporte, para quem não pode ou não quer usar o carro, os transportes públicos surgem como opção, maioritariamente o autocarro.
Esta é mais umas das muitas histórias que neles se passam, para além das que já contei e das que contarei.
Para quem não sabe os autocarros, tem uma zona inicial com umas quantas cadeiras e um espaço mais aberto, mas na parte final, existe uma zona que é só cadeiras com um corredor que só uma pessoa consegue passar de cada vez, e no início desta zona custuma estar um aviso que passo a citar: "Zona interdita a passageiros em pé". Lógico, porquê? Porque se alguém estiver ali em pé impede o movimento de quem quer sair dali.
Mas isto é respeitado? Não.
Por exemplo, outro dia, ia eu no meu dia a dia e utilizei esta forma de transporte. Sentei-me no lugares da parte traseira do autocarro. Após algumas paragens, entra mais gente do que sai, e o autocarro enche. Algumas pessoas tem a ideia de irem para a zona interdita e ficam la em pé.
Na altura que eu ia sair, estas pessoas ainda permaneciam em pé lá atrás. Quis sair, de mochila às costas pedi na minha educação: "Com licença se faz favor". Não surtiu qualquer efeito, a(s) pessoa(s) chegou-se/chegaram-se um bocado à frente da(s) sua(s) posição/posições mas o caminho permanecia ocupado. E a minha paragem a chegar. Tive que passar empurrando, não havia alternativa, e depois ainda oiço reclamações de tar a passar. Apesar de tudo, virei-me para o principal "queixoso" e disse: "Sabe ler? Leia o que está ali escrito". Contra factos não há argumentos.
Prejudicam algumas pessoas, quebram as regras apenas para o seu bem estar, são os pensamentos egoístas que muitas vezes vemos por aí. Não têm razão mas querem na ter à força, entre agurmentos, falas e discussões sem base fundamentada.
Por um pouco de civismo e respeito, cumpram, até digo isto porque um dia uma pessoa que vai em pé pode ser um dia a pessoa que vai sentada e lhe acontece isto. É mais giro pensar nos outros do que em nós

3 Comments:

At 8:28 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mil e uma ou duas ou três. São as intemporais histórias dos autocarros. És a nossa voz André!!:P Por isso, deves falar pelos desgraçados e oprimidos que vão sentados e que falham a paragem porque (estranhamente) não conseguem sair dos autocarros.:) Agora mais a sério: ouçam este rapaz, respeitem os sinais!

 
At 4:13 da tarde, Blogger Mariana | Morning said...

Odeio andar de autocarro, então naqueles mesmo cheios é o pesadelo não só por historias como esta que acabas de descrever como por outras as vezes bem piores e embaraçosas.
O civismo em portugal não é algo que se encontre em cada esquina... Olho por olho, dente por dentre é uma das grandes frases predilectas do nosso povo... A tua atitude foi sem dúvida a mais correcta, o dito senhor não tinha nada que resmungar. Mas portugal é portugal e um portugues não resmungar só pode ser porque é feriado. loool

Beijinhos, Mariana

 
At 12:31 da tarde, Blogger Gonçalo said...

Neste nem vale a pena comentar...

Mais português que isto não há.

 

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