terça-feira, junho 10, 2008

Menos tecido, maior o preço

Isto é mesmo mais uma divagação minha
Este é um pensamento que tive oportunidade de confirmar com as minhas amigas.
Vou pegar numa calças de ganga X, normais, tendo estas um certo valor comercial e, seguindamente, pego nas calças de ganga Y cuja diferença para além do preço ser mais elevado é o facto de terem...buracos...
Lembrem-se que estou a considerar o mesmo tipo de tecido e a não referenciar marcas.
Há quem diga que estamos a pagar um conceito de moda, uma forma de nos expressar, uma tedência... mas na realidade estamos a pagar mais por menos. Irónico.

sábado, maio 10, 2008

Malditos Phones


Depois de muitos obstáculos e preguiça ultrapassada, volto a escrever alguma coisa por aqui.
Este é um tema que já há muito estou para escrever. Porquê? Porque é meramente estúpido e reflecte uma realidade que afecta todas as pessoas que tenham um MP3 ou outro aparelho do género.
Inicialmente quando recebemos um deste aparelhos temos sempre aquele cuidado inicial de enrolar os "phones" à volta do leitor, simplesmente, deixar tudo muito perfeito e em condições.
Em seguida guardamos o objecto (continuo a escrever os C's mesmo que sejam mudos, não sou do tempo do novo acordo ortográfico) num bolso, mochila, outro sítio qualquer. Quando o vamos a retirar, como por magia, a ordem inicialmente deixada por nós foi trocada por um emaranhado de fios e nós... Nós que eu nem sei dar aparecem ali..
Eu pergunto-me, porque é que sempre que quero ouvir música tenho que andar a tirar nós que se fazem sozinhos, como é que este nós ocorrem?
Eu diria simplesmente de forma espontânea e misteriosa (não me apetece recorrer a leis da Física).
Talvez se lembrei disto quando a situação vos acontecer, o mais provável para mim é acontecer na próxima vez que pegar no MP3.

quarta-feira, abril 23, 2008

Abyssus abyssum invocat (Tendência para o abismo)

Foi uma coisa que me deu que pensar e que já várias pessoas me comentaram.
Já se encontraram a beira de um precipício e tiveram aquele impulso suícida de pensarem em atirarem-se?
É mais uma coisa estranha na mente humana...sabemos que se nos atirarmos morremos (temos medo da morte em geral) ou na melhor das hipóteses fracturamos e esmagamos o nosso corpo, e para além disso é algo que ao olharmos surge algum receio só no facto da altura,
E o mais engraçado é que, no meio deste turbilhão todo de medo, surge o pensamento "E se caísse?".
Surge a inevitabilidade da aproximação ao abismo e o pensamento continua ali presente como se nos quisesse matar. "Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga", seria seguramente este o caso.
Agora que situação é esta que sabemos que é uma morte praticamente certa e pensamos em atirarmos-nos?!
Que estranha natureza é a nossa. Se nos regermos por impulsos cometeriamos um suícidio involuntário seguindo uma expressão lógica.

Política: O actual clero da nobreza.

Remontando aos tempos medievais da Idade Média, tempo dos senhores feudais, os nobres, aos quais não calhava pela sua posição herditária a herança, seguiam para o caminho de Deus, ou seja, o clero. Decidiram tornar mais clara a sua vida espiritual numa relação divina? Não, simplesmente a Igreja ganhou importância da sociedade da época o que veio trazer interesse aos nobres nas eventuais regalias que podiam beneficiar. Tempos esses que a religião perdeu a sua verdadeira essência para dar lugar ao poder e dinheiro. Pois a meu ver é o que temos hoje na nossa política. Na generalidade temos políticos que se apresentam com um sorriso sonso e falsas promessas garantido o bem estar de todos, resolvendo todas as necessidades de cada indíviduo e da sua posição na hierarquia social, mas o verdadeiro intuito está no pecado original do Homem. Ganância, poder, dinheiro. A política é um caminho fácil de obtenção de "títulos" e reformas vitalícias. A necessidade de um chefe já remonta à pré-história na cronologia humana, mas os valores que definem um ou mais chefes têm vindo a decair.
A verdade é que hoje em dia a política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espiríto humano.
Aqueles que deviam ser verdadeiramente políticos não se aproximam devido às situações que hoje envolvem tal posição e aqueles que poderiam eventualmente conter alguma dignidade são facilmente corrompidos pelo sistema.
Julgo não ser desconhecido a nínguem, aquelas imagens da Assembleia da República de deputados a dormirem, jogarem ao solitário ou simplesmente rirem-se das visões/opiniões dos outros sem sequer ligaram a fundamentos ou razões, pelo simples facto de serem da oposição. Não interessa partidos, estou imparcial nesta crítica, em verdade, em verdade vos digo, que enquanto não houver cooperação de ideias e trabalho deixando para trás questões partidárias aceites como dogmas e também não deixando os interesses naturais ao pecado humano seja uma democracia, repúplica, ditatura, etc...nada funcionará, pois um
sistema só funciona bem se os seus elementos também funcionarem.
A política é o serviço prestado aos outros que coexistem connosco nesta sociedade e não um caminho de poder e fortuna..Ou pelo menos devia ser, mas nada mais passa de uma ideia utópica criada por pessoas que sonham por um mundo melhor mas que não desejam o poder em tal expoente.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Tempus Fugit (*Tick *Tack, Teoria do Tempo)


Bem, este é um texto que me deu para divagar, ou no senso comum, disparatar. Não vou entrar por teorias da relatividade nem dimensões paralelas ou algo do género. É do senso comum três espaços temporais: passado, presente e futuro. Mas e se eu vos dissesse que estes três estão resumidos a um simples segundo? É dificíl pensar no segundo seguinte, porque é relativamente imediato, quando dão por ele já passou, não vou entrar já por aí, vou simplesmente pôr esta parte como hipotética. Sendo assim, pensem no próximo segundo, ou seja, o futuro! Sim, o futuro, o amanhã! Einstein disse: "Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais."
Quando isto acontece o futuro passa a presente. Estamos a viver o segundo. Mas quão rápido passou de futuro para presente, passará de presente para passado. Podemos viver o segundo ao máximo ou simplesmente deixá-lo passar, mas independentemente disso, ele será passado. E olhamos para trás e pensamos no que fizemos ou deixámos de fazer. Quando o futuro vira passado, é fácil ver o que tinha de ser feito.
E assim resumi três tempos num simples segundo e dirão-me, que de todo o tempo, de todos os segundos que já vivi, a vida de um homem não se resume a um segundo. Será mesmo? Olhem para a escala universal, olhem para o Homem, e da nossa grandeza mental e egocêntrica verão a nossa pequenez. "Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." (Marcel Proust)
"Porque o tempo é tão implacável, roubando-nos as oportunidades se não formos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente?" (Liv Ulmann). E agora, na tentativa de deixar uma frase que predure no tempo, não percam tempo a olhar para o passado,a desperdiçar o presente a tentar advinhar o futuro.

domingo, outubro 14, 2007

Ironia? Contradição?

Isto foi uma coisa que emergiu de uma conversa.
Remontando à década de 90, com a BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina - Doença das Vacas Loucas) as pessoas deixaram de comer a carne de vaca (avestruzes passaram a entrar no menu). Por volta de 2003, é detectado nas indústrias aviárias nitrofurano, as pessoas deixam de comer aves.
2005, H5N1, a famosa gripe das aves, aves voltam a deixar de fazer parte da ementa.
Entre outras coisas temos, mercúrio no peixe, febre suina nos porcos, vegetais com corantes e língua azul que afecta as ovelhas (e qualquer dia não comemos nada).
Meio de difusão? Comunicação social. Fases e fases em que cremos no que nos e dito e simplesmente por nos dizer "Tem isto, faz mal" não comemos, nem é preciso mais nada.
Basta uma simples cobertura televisiva a nível das notícias que a paranoia espalha-se.
Mas e o tabaco?
Actualmente com a designação de droga, já com um vasto historial clínico divulgado, grandes e feios anúncios na sua embalagem contra o seu consumo, mas, mudou alguma coisa?
Não, ao contrário de casos de BSE e os restantes, continua-se a consumir tabaco. (Nota: Isto não é nenhuma crónica anti-tabagista, simplesmente não fumo, quem fuma sabe de si).
Visto a nível gonvernamental até percebo, já que há taxas e impostos que o governo aplica sobre a tabaqueira dos quais retira bastante lucro. Daí que a existência de compostos químicos nomeadamente nicotina, que causa dependência a nível físico e psicológico, não surta qualquer objecção.
Bem, mas passando ao ponto desta questão, basta olhar para um simples maço de cigarros onde podemos encontrar logo: "FUMAR MATA", "PREJUDICA (...)"; entre muitas outras coisas, mas não afecta realmente ninguém. Será por o tabaco ser já uma visão do quotidiano do qual apenas se retira lições quando alguém ou próximo de alguém é afectado por este, enquanto que uma doença que desperta o medo de morrer às pessoas ou um composto com um nome estranho ao senso comum tem um um resultado tão radical?
Ironia? Contradição? Comam cigarros ao almoço!

quinta-feira, setembro 27, 2007

Autocarros: Zona interdita para se estar em pé

É o regresso de um clássico! As mil e uma histórias dos autocarros.
Mais um dia, mais um dia de movimento, é o quotidiano, as pessoas emigram, como robotizadas. O seu meio de transporte, para quem não pode ou não quer usar o carro, os transportes públicos surgem como opção, maioritariamente o autocarro.
Esta é mais umas das muitas histórias que neles se passam, para além das que já contei e das que contarei.
Para quem não sabe os autocarros, tem uma zona inicial com umas quantas cadeiras e um espaço mais aberto, mas na parte final, existe uma zona que é só cadeiras com um corredor que só uma pessoa consegue passar de cada vez, e no início desta zona custuma estar um aviso que passo a citar: "Zona interdita a passageiros em pé". Lógico, porquê? Porque se alguém estiver ali em pé impede o movimento de quem quer sair dali.
Mas isto é respeitado? Não.
Por exemplo, outro dia, ia eu no meu dia a dia e utilizei esta forma de transporte. Sentei-me no lugares da parte traseira do autocarro. Após algumas paragens, entra mais gente do que sai, e o autocarro enche. Algumas pessoas tem a ideia de irem para a zona interdita e ficam la em pé.
Na altura que eu ia sair, estas pessoas ainda permaneciam em pé lá atrás. Quis sair, de mochila às costas pedi na minha educação: "Com licença se faz favor". Não surtiu qualquer efeito, a(s) pessoa(s) chegou-se/chegaram-se um bocado à frente da(s) sua(s) posição/posições mas o caminho permanecia ocupado. E a minha paragem a chegar. Tive que passar empurrando, não havia alternativa, e depois ainda oiço reclamações de tar a passar. Apesar de tudo, virei-me para o principal "queixoso" e disse: "Sabe ler? Leia o que está ali escrito". Contra factos não há argumentos.
Prejudicam algumas pessoas, quebram as regras apenas para o seu bem estar, são os pensamentos egoístas que muitas vezes vemos por aí. Não têm razão mas querem na ter à força, entre agurmentos, falas e discussões sem base fundamentada.
Por um pouco de civismo e respeito, cumpram, até digo isto porque um dia uma pessoa que vai em pé pode ser um dia a pessoa que vai sentada e lhe acontece isto. É mais giro pensar nos outros do que em nós

sábado, setembro 15, 2007

Passeios - WC Canino?



Nunca lhe aconteceu ir a andar na rua e na sua privada distracção pisar uma necessidade canina? Penso que seja algo que já aconteceu a todos e voltará a acontecer.
Somos uma sociedade que dizemos muito...fazemos pouco...
Acho que nínguem gosta quando isto acontece, já que em em geral soltamos a expressão: "Que m....!" Pois esse é o termo.
Mas a verdade é que não fazemos nada para alterar esta situação, e porquê? Porque ninguém gosta de apanhar a porcaria dos outros. Todos os dias, quem tem o seu animal de estimação canino, leva-o a rua, pois seguramente não querem que façam em casa, mas a rua que é frequentada por muitos sim. O problema, nem é levar os animais à rua fazer as suas necessidades, mas sim onde fazem. Quantas são as vezes que é mesmo, mas mesmo, estou-vos a dizer que é mesmo, no meio da rua.
Para vos dar uma ideia de como é a situação aqui onde moro, comparo os passeios a campos minados. Sim, são autênticas minas. Por exemplo, desviarmos-nos de um para pisar outro...
Já que na maioria do casos quando se pisa ficamos a cheirar mal e sujamos a casa toda de pegadas piores do que as de lama.
Como disse odiamos estas situações mas nada fazemos para as mudar.
Acho que as pessoas que têm animais de estimação e os levam a passear a rua deviam de ter, nem digo o bom censo, mas, a cidadania de passear os seus animais em zonas onde não afectarão nínguem ou em caso o façam que apanhem do chão por um chão mais limpo e menos minado, eu sei que custa, mas custa a todos, e é para um bem comum.